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Mata Atlântica: Nossa casa é aqui!


O Instituto Japi, tem como sede o Sítio do Sol, localizado na Serra do Japi, na cidade de Cabreúva. Uma Serra linda, situada no Bioma Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade, que infelizmente vem sofrendo com as ações do ser humano.

A Mata Atlântica é uma das maiores florestas tropicais do planeta, considerada Patrimônio Nacional, pela Constituição Federal (art. 225), e durante a colonização europeia no Brasil, foi o primeiro bioma a ser explorado.

Quando falamos sobre este bioma, podemos categorizar como sub-regiões biogeográficas, especificamente no Estado de São Paulo, essa sub-região é nomeada como "Florestas de interior" e estende-se do nordeste de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Tendo como predominância a vegetação semidecídua, quando num determinado período do ano, somente metade das folhas das áreas caem. As Florestas de Interior são na realidade áreas de transição entre a Mata Atlântica e os biomas adjacentes, como o Cerrado, que se encontra em ecótono com o Bioma de Mata Atlântica, na cidade de Cabreúva.



Figura 1. Sub-regiões biogeográficas da Mata Atlântica no Brasil, caracterizadas pela presença de espécies endêmicas: Brejos Nordestinos, Pernambuco, São Francisco, Diamantina, Bahia e Serra do Mar. As sub-regiões de transição são a de Florestas de Interior e a de Florestas de Araucária.


A Mata Atlântica foi indicada em um estudo feito pela Conservação Internacional, dentro de um dos 25 hotspot's mundiais, um lugar que apresenta uma grande prosperidade natural e uma grandiosa biodiversidade, priorizada para a conservação em nosso planeta (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2002). Constitui-se que a Mata Atlântica é um grande patrimônios brasileiro e, certamente o Brasil seria uma ascendente a nível mundial.

No entanto este bioma vem sendo desfeito pela ação humana, marcada essencialmente pelos trabalhos agrícolas, urbanização e parcelamentos de terras, no qual grande parte de sua biodiversidade está sendo extinta antes de que se conheça a sua riqueza ecológica e genética das espécies ali existentes.

Os remanescentes da vegetação proveniente da Mata Atlântica ocupam apenas 27% de sua área natural, incluindo-se áreas florestais em todos os estágios de reestruturação, campos naturais, manguezais, restingas e outros tipos de vegetação original do bioma, as áreas bem conservadas não chegam a 8% da área original do Bioma.

Esta situação é bastante preocupante, visto que tal recurso se destaca por sua grande biodiversidade, a Mata Atlântica abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 50% são endêmicas.

O Bioma Mata Atlântica é representado pela Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, encraves florestais de altitude e brejos de Interioranos, associado também a ecossistemas costeiros de restinga, mussununga e mangue, fazendo assim da Mata Atlântica o Bioma que contém a maior diversidade de ecossistemas do planeta.


A chave de ação é conhecer para preservar!


Arte: Natália L. A. de Souza Texto: Daniela Brustolin;

Natália L. A. de Souza.


Referências:


ALMEIDA, DS. Recuperação ambiental da Mata atlântica. 3rd ed. rev. and enl. Ilhéus, BA: Editus, 2016


LAGOS, A. R. e MULLER, B. L. A. Hotspot brasileiro Mata Atlântica. Duque de Caxias, Saúde& ambiente em revista. 2(2), julho – dezembro de 2007: 35-45.


Figura 1:

SILVA, J. M. C., e C. H. M. CASTELETI. Estado da biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. In: Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas, por C. GALINDO-LEAL e I. G. CÂMARA, 49. Belo Horizonte: Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional, 2005.


SILVA, J. M. C., e C. H. M. CASTELETI. Estado da biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. In: Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas, por C. GALINDO-LEAL e I. G. CÂMARA, 43-59. Belo Horizonte: Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional, 2005.


VARJABEDIAN, Roberto. Lei da Mata Atlântica: Retrocesso ambiental. Estud. av. , São Paulo, v. 24, n. 68, pág. 147-160, 2010.

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